PRIMEIROS SINTOMAS
CAL - Centro de Artes de Lisboa
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PINOCCHIO
de Carlo Collodi
Teatro Maria Matos | 27 Fev. - 05 Mar. 2016 (excepto Seg. 29)
Ter. - Sáb. 21h30 | Dom. 18h30
Pinocchio Carolina Salles
Geppetto António Mortágua
Palito Ivo Marçal
Coro: Ana Brandão | Eduardo Breda | Inês Pereira | João Pedro Dantas | Miguel Sopas | Salomé Marques
Encenação, Tradução e Adaptação: Bruno Bravo
Música Original e Sonoplastia: Sérgio Delgado
Cenário e Figurinos: Stéphane Alberto
Desenho de Luz: Alexandre Costa
Apoio ao Movimento: Luca Aprea
Ilustração: Pedro Lourenço
Construção de Cenário: David Paredes
Execução de Figurinos: Beatriz Rodrigues
Produção: Paula Fernandes
Co-Produção: Teatro Maria Matos
Apoio: O ESPAÇO DO TEMPO
Agradecimentos: João Paiva
PINOCCHIO
TRAGEDIA DI UN BURATTINO
É preciso avisar os mais novos: não era uma vez um rei, era uma vez uma pau. Um bocado de lenha que depois se transformará num boneco para ser manipulado, para se cumprir rapaz. Um rapaz a sério, como deve ser, de cabelos castanhos e olhos azuis, vivo, inteligente e com ar de Páscoa alegre e festiva.
Há-de chamar-se Pinocchio, porque Geppetto conheceu uma família inteira de Pinocchios e todos viviam bem, o mais rico pedia esmola.
Duração: 60m | Classif. Etária: M/12 anos
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Bilheteira Teatro Maria Matos Aqui
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TeCA - Teatro Carlos Alberto | 15 a 19 Mar. 2017
Qua. - Sáb. 21h00 | Dom. 16h00
Talvez valha a pena começar por aqui: Pinocchio não é um espetáculo para crianças. No entanto, a ambição do encenador, Bruno Bravo, era outra: “Que bom seria que, como um qualquer clássico, este espetáculo não tivesse classificação etária.” Porque o livro de Carlo Collodi que os Primeiros Sintomas desviam para o palco é um terror nocturno que a infância doa, intacto e inteiro, à idade adulta. Classificado como um dos espetáculos do ano de 2016 pelo semanário Expresso, Pinocchio renuncia precisamente à feição delicodoce da versão Disney para imergir-nos nas dimensões onírica e fantasiosa, negra e trágica, da história do velho Geppetto e desse pedaço de madeira vulgar que devém marioneta e sonha ser um menino de verdade. O quarto de criança pode não ser senão o cenário onde brinquedos adquirem sombras desproporcionadas, as fantasias têm rédea solta – e quatro coelhos, uma coruja, um burro, uma raposa, um gato, um grilo e um arlequim formam um antropomórfico coro grego… Repete Pinocchio ao longo da sua pasmosa odisseia: “É preciso imaginar.”
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