PRIMEIROS SINTOMAS
CAL - Centro de Artes de Lisboa
R. santa Engrácia 12A, 1170-333 Lisboa
(+351) 915 078 572
Músico Abel
Interpretação Nuno Silva
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de Fernando Villas-Boas
Interpretação Anabela Brígida, Raquel Dias
Pequena farsa sentimental, construída no ambiente dos clichés de linguagem da sedução dos finais dos anos 60, princípios de 70, roubada ao meio das fotonovelas. Duas amigas e um sedutor ou seduzido são as personagens.
As pequenas mentiras do vocabulário sentimental aceitável da altura servem para encobrir mais do que para mostrar, como sempre. Na sombra do croché emocional, estão os anos verdadeiros da experiência histórica portuguesa, e seus eufemismos.
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de Gonçalo Amorim e David Almeida
Encenação Gonçalo Amorim
Interpretação David Almeida
Um líder em discurso directo pela voz de David Almeida
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de Patrícia Andrade e Ricardo Neves-Neves
Encenação Ricardo Neves-Neves
Interpretação Patrícia Andrade
Coreografia Bernadete Sant’anna
Música Sérgio Delgado
Fotografia Pedro Frois Meneses
Assistente de Encenação Sílvia Figueiredo
Uma professora, uma menina e a sua mão esquerda dançam na floresta.
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de Emília Costa
Encenação Sandra Faleiro, Bruno Bravo
Interpretação Ricardo Neves-Neves
Os amores e misérias de Maria Jesuína, a Mikas, relatados pela própria, numa cela de prisão, onde se encontra por suspeita de ter mandado matar o marido.
Num pungente manifesto contra a terrível injustiça que sobre si recaiu por ter sido considerada a mandante do crime, Maria Jesuína denuncia as iniquidades de que foi sendo vítima e justifica, ainda que negando, os motivos pelos quais o homicídio do seu marido se impunha.
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Uma peça de estendal
Encenação Bruno Bravo
Interpretação Ana Lázaro, Bruno Huca, Sara Gonçalves, Ricardo Neves-Neves
O Sapateiro, o Cão, a Menina e a Mulher do Estendal num pátio imaginado de Lisboa.
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de Ricardo Neves-Neves
Encenação Ricardo Neves-Neves
Interpretação Ana Lázaro, Rita Cruz, Rogério Jacques, Vítor Oliveira
Música Sérgio Delgado
Movimento César Ribeiro
Assistente de Encenação Bruno Huca
Um episódio na história de quatro desconhecidos, sem nada em comum entre eles. A solidão é a linha que os une. Em poucos minutos de partilha de um mesmo espaço, estes estranhos amam-se como se tivessem vivido juntos desde sempre. Todos eles vivem no limiar da sanidade, que insistem em conservar para manter esse amor, que se poderá traduzir numa outra palavra: companhia.
G. é um condenado a cumprir a pena de, enquanto não passar um táxi, ficar numa rua deserta (que não é longe do Capitólio, mas também não é perto); a Velha é uma divindade, ladra de carteiras e sabe que vai morrer às 5 para as 6; a maternal Prostituta da Street Avenue procura o seu órgão genital há muito perdido e a ela é pedido que ponha um ovo para satisfação de G. Estas três personagens arrastam outro homem, L., que, por acaso se encontra naquela rua deserta à procura de um táxi. Este, aos olhos de G., da Velha e da Prostituta assume o papel de licenciado, familiar, professor, médico e padre. L. Sente-se sugado pelas necessidades das outras personagens, até lhes ceder a verdade de que também precisa delas.
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de Raquel Dias
Interpretação Raquel Dias
Som Sérgio Delgado
Cenografia Stephane Alberto
Desenho de Luz José Manuel Rodrigues
Vídeo Edgar Feldman
Sobre as memórias de um amor guardadas no interior de um ecrã de telemóvel em forma de sms’s. O ecrã como relicário, tanto os sms’s como os relicários pressupõe ausência, separação. Definição de relicário: caixa ou cofre, bolsa ou caixilho onde se guardam relíquias, objectos sagrados; tem origem no antigo hábito de se conservarem os restos dos mártires e dos santos, como também algumas partes do seu vestuário; os relicários têm formas diversas, desde simples caixas até imagens esculpidas ou cofres de metais preciosos.
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A partir de Charles Bukowsky
Encenação Stephane Alberto
Interpretação Bruno Bravo, Catarina Mascarenhas, Miguel Castro Caldas, Raquel Dias
Uma manhã num quarto de motel, desencontros ébrios de um homem com as suas companheiras de ocasião.
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Interpretação Nuno Lopes
Monólogo a partir do personagem Mensageiro do Édipo de Sóflocles
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Criação e interpretação Nuno Silva
Contos Chineses
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