PRIMEIROS SINTOMAS
CAL - Centro de Artes de Lisboa
R. santa Engrácia 12A, 1170-333 Lisboa
(+351) 915 078 572
Texto Miguel Castro Caldas | Encenação Bruno Bravo | Cenário Stéphane Alberto | Figurinos Susana Sá | Desenho de Luz André Calado | Interpretação Dinis Gomes, Miguel Loureiro, Paulo Pinto, Ricardo Neves-Neves, Susana Sá, com participação especial de António Mortágua | Assistente de Cenografia Alice Alves | Assistente de Produção Laura Tomás | Direcção de Produção Círculo de Cultura Teatral/TEP, Paula Fernandes - Primeiros Sintomas | Co-Produção Círculo de Cultura Teatral - Teatro Experimental do Porto / Primeiros Sintomas
Sinopse
Dois assassinos entram num bar-restaurante para matarem o Sueco. O Sueco não está. Os assassinos esperam. Entretanto, alguém fala de um conto do Ernest Hemingway em que dois assassinos entram num bar-restaurante para matarem o Sueco.
Sobre o Texto
Dois gangsters entram num restaurante meia-hora deste começar a servir as refeições. Dirigem-se ao balcão e dizem que estão à procura do sueco. Rapidamente percebemos que vêm para o matar. O sueco costuma ir àquele restaurante todos os dias. Eles ficam à espera dele. Mas ele não vem. No fim, o criado do restaurante vai ao quarto de hotel onde o sueco está instalado. Avisa-o que andam uns tipos à procura dele para o matar, que o melhor é ele fugir. Mas ele diz que não foge, que está farto de fugir, não sairá mais do sítio onde está. Muitas adaptações têm sido feitas para cinema desta história, e todas elas (tirando a do Tarkovsky) tentam contar o que o conto não conta: quem é aquele sueco, por que mulher terá chegado àquela situação, o que acontece depois, etc. O texto que me proponho escrever é outra coisa. É falar das coisas que me vêm à cabeça ao ler esta história, as personagens que desistem activamente, como o Bartleby que prefere «não o fazer», ou o artista da fome do Kafka, que se recusa a comer. Este sueco recusa-se a fugir. O que é uma pessoa recusar-se a fugir? E quem pensa esta coisas, quem faz estas perguntas? Os próprios gangsters, o cozinheiro, o barman, uma mulher que entra, são as próprias personagens que começa a reflectir sobre estas coisas todas da vida, enquanto esperam que o sueco venha, que entre no restaurante, para ser morto a tiro, mas ele não vem hoje.
Classificação Etária: M/ 12 anos | Duração: 50 minutos, s/ intervalo
[Estreia e Temporada: 05 a 29 Maio de 2011| Qua. > Sáb. 21h30 + Dom. 16h00 | Auditório Municipal de Gaia]
Preços Bilhetes
Normal: 15€ | 50 % de desconto para estudantes, jovens até 25 anos e maiores de 65 anos (7,5€)
E. reservas@primeiros-sintomas.com | T. 91 534 19 74
* Press Release Reposição 2012 Teatro da Cornucópia
* nota TEP - Teatro Experimental do Porto no Facebook TEP E PRIMEIROS SINTOMAS APRESENTAM “OS ASSASSINOS”
* Artigo Jornal Público - ipsilon :
Jorge Louraço Figueira e os seus espectáculos de Teatro em 2011
De "Woyzeck in the highvel" a "Os Assassinos"
link: ipsilon.publico.pt/teatro/texto.aspx?id=298162
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